Eu não sei o que pensar sobre quem mete todos os “metaleiros” num mesmo saco
e incluindo góticos, emos e possivelmente punks e rockeiros, etc. etc. etc.
Eu não sei o que pensar sobre quem deixa de falar com alguém, apenas porque
esse alguém ouve uma música diferente e - vá-se lá saber porquê – mal aceite na
sociedade.
Eu não sei o que pensar sobre quem me olha de cima abaixo e torce o nariz,
ou faz um esgar dum riso trocista, apenas porque estou de preto, porque tenho
piercings e tatuagens, porque pinto os olhos em sombras dramáticas e as unhas
breu como a noite.
Eu não sei o que pensar sobre quem me acusa de adorar a morte e o diabo: que
o carregue!
Eu não sei o que pensar sobre quem me dá a palmadinha nas costas ao mesmo
tempo que me espeta um punhal na confiança.
Eu não sei o que pensar sobre quem me imagina a maior marginal, sem
sentimentos – ou apenas com sentimentos vis – capaz das maiores atrocidades
jamais vistas.
Eu não sei o que pensar sobre quem julga que eu sou doente da moleirinha.
Eu não sei o que pensar sobre quem se julga mais do que eu e nem sequer me
conhece!
Eu não sei o que pensar e nem sequer me vou dar ao trabalho!!!
Isso não é gente, isso é gentalha que vive do maldizer e do mexerico, do
preconceito e da ignorância. Isso é gentalha que não me interessa minimamente!
Há valores que essa gentalha não entende e um deles é o de aceitar os outros,
tal e qual como são, sem preconceitos e julgamentos ocos.
Feliz, estou eu, por não ser um deles!
Unidos somos, mais e melhores!
Metal 4 Ever!
1 comentários:
Já não é de agora essa (in)diferença para com o Metal. A ignorância dos outros não me preocupa. Preocupa-me sim comentários de alguns iluminados (Nuno Rogeiro) que vêm ligar o Metal a atentados como o ocorrido na Noruega. Irritam-me alguns pseudo-estudos mal fundamentados que mais nada visam do que atacar o nome do Metal em geral
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